segunda-feira, 17 de maio de 2010

o verbo amar no passado

Eu amava alguém que não me amou

Eu amei hoje sinto amargura

Quando amava, amava com ternura.

Mas aquela que amei nunca me amou


Do meu beijo afago soluçou

Esfriou meu calor minha quintura

A amava por sua formosura

A menina que amei me esitou.


Nos meus sonhos minha boca tu beijaste

Eu pergunto por que não me amaste?

Será que teu amor eu não mereço?


Só sentistes por mim desilusão

Magoastes meu pobre coração

E diante de ti hoje eu pereço!

Renato Santos

Tempo

Cada dia mais velho vou ficando

Na presença do tempo eu não nada

Sou apenas uma pedra na estrada

No caminho da vida contemplando


Todos erros olhando e consertando

Inspirado na noite enluarada

Que se some no fim da madrugada

Pra tristeza de quem ta namorando


É um fato a velhice maltratar

Mas alegre daquele que chegar

Nesse ciclo da vida com saúde


Pois maltrata no peito o coração

Se perdendo na imaginação

Nesse estágio a saudade nos ilude.


Renato Santos

Dediquei-me pra ti de corpo e alma

Foi em vão, pois você não mais me amou.

Mas aquela que amei já me deixou

Foi embora perdeu por mim sua calma

Abusei e abusando quem me salva?

Da tortura de viver infeliz

Hoje sinto me um mero aprendiz

Vou voltar a viver de boemia

Eu deixei de amar quem me queria

Pra sofrer por alguém que não me quis



Desde a tua partida eu não sou nada

Vivo apenas na luz do rastro teu

Hoje não tenho a luz dos olhos meu

Cada um ficou sego e sem estada

Na morada do lar da minha amada

Eu com ela sou homem tão feliz

Eu sem ela sou pó em chão de giz

Isso antes de tudo eu não sabia

Eu deixei de amar quem me queria

Pra sofrer por alguém que não me quis

Mote de welton melo

Poesia de Renato Santos

domingo, 16 de maio de 2010

pra que planos?


Muito triste é olhar para o passado

Amargando na mente o sentimento

Ter deixado pra traz um sofrimento

Morrer muito ligeiro abandonado


Nesse mundo pra sempre ta marcado

Como a brisa do mar talvez do vento

Vem marcado na mente o pensamento

Todo fato na vida constatado


Na figura do tempo abominante

Comparar a formiga ao elefante

É tentar que se ganha em se perder


É plantar sentimento imaturo

Não marcar nenhum plano pro futuro

Que o futuro tem planos pra você

Renato Santos

Acróstico




S
ou da terra onde nasce o repente

A cidade por Deus abençoada

Onde tem um poeta em cada estrada

Jorra aqui a poesia do nascente

Onde o povo é feliz e bem contente

São José no primeiro centenário

É humilde perfeita e bem completa

Do Brasil é o berço do poeta

Ou melhor, desse mundo é o cenário.

Em Brasília de pé pos o plenário

Grandiosa e amiga da nação

Importante pernambucano eu sou

Trago a glória da terra que aprovou

O melhor cantador da região.


Renato Santos

Buscando a paz do amor

Hoje eu sofro um enorme imenso drama

Responsável por ter me apaixonado

Hoje eu quero viver só ao teu lado

Eu suplico rogando a minha dama


Relembrando loucuras em minha cama

Foram muitas às vezes no passado

Que se foste eu ficando abandonado

Neste mundo sou eu quem mais te ama


Foi um erro nossa separação

Carregastes de mim meu coração

O jogastes no lixo do tormento?


Apressado por ti faço partida

Te verei nem que seja em outra vida

Se eu morrer levarei seu pensamento

Renato Santos