domingo, 29 de maio de 2011

 À Tereza Menezes
Que sempre visita o blog e ouvi falar muito bem de sua pessoa.
Agradeço muito a você e agora oferto pra ti este singelo verso

( Tereza Menezes )

A beleza do mundo é comparada
Ao teu corpo e tua face sorridente
Quando Deus te criou na alvorada
Fez pra ti o semblante mais contente.
Não há ouro que pague o teu sorriso
Nem um ser mais perfeito ou mais preciso
Que realce a beleza que tu tem
Bem queria eu poder ser teu espelho
Pra te ver me olhando o dia inteiro
E chamar-te pra sempre de meu bem

Renato Santos

sexta-feira, 27 de maio de 2011

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Fiz no peito um local de pensamento
Onde um grande amor ainda iberna
Meu local de trabalho é uma caverna
Que transforma esse amor em sofrimento
Ao tentar esquecer tal sentimento
Decarrego este mal que me enfurece
Mas  meu corpo abalado me obedece
Por que dela esqueci o que me deu
Esqueci de esquecer quem me esqueceu
Por que sei que quem ama nunca esquece.

Eu tratei de esquecer as nossa juras
E apagar de uma vez nosso passado
Não me culpo por ter te abandonado
Quando a arte de amar traz rachaduras
Quantos beijos de amor carícias puras
Praticamos curando a nossa prece
Mas teu beijo hoje em dia abastece
Outro tanque de amor que não é meu
Esqueci de esquecer quem me esqueceu
Por que sei que quem ama nunca esquece.

Renato Santos

O VENENO ESCONDIDO NO SABOR

É impressionante a atração que alguns entorpecentes proporcionam ao jovem. Mais impressionante ainda é a vontade, a curiosidade e a voracidade que o mesmo tem em conhecer ou experimentar tal componente destrutivo.

            Talvez o fator que conduz diversos adolescentes a praticarem o uso de algumas drogas, seja o denodo que flui em abundância na mocidade. O princípio fundamental em explicar esta afronta jovial possa ser o resultado proveniente risonho que o seduz.

            A dependência se dá na fantasia momentânea ou na submissão do corpo. Infelizmente esse ato chulo é um caminho que passa longe da bonança e deixa o usuário na inércia, totalmente estagnado no desmantelo de sua ruína.

            Entorpecentes,  na verdade é um veneno que se camufla no sabor, nas fantasias e nos prazeres momentâneos. As drogas por si só não fazem mal, a sociedade é que tem ideias de malefício , afinal, as vontades passam mas as consequencias permanecem.

RENATO SANTOS

 

domingo, 22 de maio de 2011

AMOR: A CHAVE DO PEITO



Por amar um alguém que me queria
Tropecei no caminho da ilusão
Feito bobo entreguei meu coração
E entreguei logo a quem não merecia
Eu jurava pra ela todo dia
E pequei justamente por jurar
Fiz a divida sem ter como pagar
Pois então pra pagar só tem um jeito
Te entrego a chave do meu peito
Conquistando o direito de te amar.

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Como uma criança ama o chiclete
Te garanto que assim também te amei
Mas eu fui teu criado e não teu rei
Você foi a mulher eu o pivete
Afiada igualmente um canivete
E eu tolo sem gume pra cortar
Acabaste então por me enganar
Por gostar muito mais de outro sujeito
Me devolvas a chave do meu peito
Só assim nunca mais irei te amar

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Como posso meu Deus amar assim?
Se meu peito agora esta sofrido
Como posso esquecer que fui traído?
Se ao revê-la só lembro do ruim
Quem garante que a traição tem fim?
Se este fim novamente quer voltar
Se beijar sua boca lembra o mar
E este beijo salgado é sem proveito
Fecharei de uma vez este meu peito
Acabando a vontade de te amar

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Mas quem sabe se um dia o tal destino
Colocar novamente um embaraço
Por ventura jogar-te em meu abraço
Meu abraço, abraço de menino
Pode ser que eu me torne um clandestino
No teu ventre de amor a navegar
Possa ser que eu retorne a te beijar
Se você quer voltar eu te aceito
Mas mantenho fechado aquele peito
Evitando a cobiça de te amar

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Vou tentar replantar uma semente
Que me trouxe alegria e desventura
Desta vez regarei-a com ternura
Pra colher o seu fruto sorridente
Nem que eu passe por tudo novamente
Com pureza suas folhas vou regar
Se por ela eu porem me apaixonar
Tentarei corrigir qualquer defeito
Pedirei o perdão para meu peito
Reabrindo o desejo de te amar

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Como o mundo dá voltas indo embora
Tu se foste também do meu reduto
Se eu te quis novamente um só minuto
Foi pra ter o prazer por uma hora
Te usei não te quero mais agora
Eu acabo porem de me vingar
E meu corpo fedido por te usar
Te devolve em dobro o teu mal-feito
E chorando aprisiono em meu peito
As correntes pesadas de te amar

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Vive agora chorando o dia inteiro
Dissabores eternos degustando
Seu pecado na mente atormentando
Corroendo o seu corpo por inteiro
Já tentou me comprar com seu dinheiro
Mas dinheiro com a mão dá pra rasgar
O seu crime eu só posso perdoar
Quando um dia sem vida eu for pro leito
Te direi lá do fundo do meu peito
Fui feliz por um dia te amar.

Renato Santos