quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

O planeta movido a internet É escravo da tecnologia

Quando os anos passarem de repente
E os destinos se unirem num segundo
Pode ser que o final para este mundo
Surja feito um remédio pra o doente
Que o futuro perdeu-se no presente
E o planeta é um fator sem poesia
Mergulhado na tal hipocrisia
Onde o vício é o plano da maquete
Que o planeta movido a internet
É escravo da tecnologia.

*
Renato Santos

Gonzagão

NÃO PODIA DEIXAR PASSAR ESSA DATA 13/12/12 CENTENÁRIO DO NOSSO REI DO BAIÃO.

Foi um gênio, é o rei e um estandarte
Que levou o Nordeste aos quatro cantos
Entoou num só canto os seus encantos
E o seu nome é ouvido em toda parte
Dominou a sanfona e cantou arte
Com a voz que marcou uma geração
Grande rei dos impérios do sertão
Tem Luiz em seu nome tão lendário
Marca hoje o primeiro centenário
Deste Rei conhecido: o GONZAGÃO

Asa Branca cantou como ninguém
Assum Preto outra ave do destino
O Jumento é Irmão, que celestino
Respeitou Januário sempre bem
Sabiá, Pau de Arara e sempre além
Vem Morena, chamou em Boiadeiro
Suplicou Ceará como guerreiro
ABC do Sertão, grande pipoco
Quem reinou Numa Sala DE Reboco
Foi Gonzaga um guerreiro brasileiro

E este dia marcante é tão bonito
Pois quem teve o prazer de o ver cantar
Tem história e estórias pra contar
Desse homem, poeta e grande mito
Escreveu o seu nome no infinito
Pernambuco é o palco e no sertão
É o tema das festas de São João
Celebrar o seu nome é uma lei
O Nordeste tem ele como REI
E o povo conhece o seu BAIÃO
*
Renato Santos

Que na hora da fome a gente aprende Que a saudade de casa aumenta mais

Quando o estudo te tira do sertão
E a cidade distante é tão amada
Vai causando a saudade da morada
E um aperto maior no coração
Lembro mãe me trazendo a refeição
E a alegria em seus traços faciais
Que a saudade que eu sinto de meus pais
Só agora o meu peito compreende
Que na hora da fome a gente aprende
Que a saudade de casa aumenta mais

*
Renato Santos

NO TIC TAC DO AMOR

No Tic tac do amor



Te espero a todo momento
Quero te ver novamente
Um segundo: eternamente!
É este meu sentimento
Vejo o tic tac atento
Na mão seguro uma flor
Tua voz me dá calor
Ao te ver só de passagem
Guardo na mente uma imagem
No peito guardo um amor
*
Renato Santos

terça-feira, 27 de novembro de 2012

O peito do poeta

Por querer o amor de certa dama
Mergulhei em profunda escuridão
Pois o teto caia em minha cama
Ao pensar em te ter no meu colchão

Escolhi existir sem nome ou fama
Mas viver afogado em solidão
Se em momentos de amor o peito chama
O meu, pede habeas corpus pra paixão.

E vivendo tão preso em agonia
Definhando e murchando a cada dia
Vou morrer por viver sem uma meta

E se alguém não conhece este produto
Lhe apresento meu peito em um minuto
Este ser sofredor é um poeta.
*
Renato Santos

Mote: você pode pedir pra eu me afastar Só não pode obrigar-me a te esquecer


Você veio acabar a relação
Que juramos na frente do altar
Prometemos pra sempre nos amar
E a prova é a aliança em cada mão
É uma pena porém que o coração
Ao teu lado não vai envelhecer
Pois estais tão cansada de saber
Poderei de você me separar
E você pode pedir pra eu me afastar
Só não pode obrigar-me a te esquecer

Renato Santos

Na vida tem desenganos
Como pedras nas estradas
E amores de serenatas
Que acaba ao passar dos anos
As ilusões de mil planos
Começam atormentar
Quem provou o que é amar
Perdeu do peito a metade
PIOR QUE SENTIR SAUDADE
É NÃO SABER DEMONSTRAR.
TODA LÁGRIMA AO CAIR DEIXA A VONTADE
DEMARCANDO A PASSAGEM DO TRAJETO
E A FACE É DO PRANTO O OBJETO
QUE MARCOU UMA ESTRADA DE SAUDADE
SEU SABOR LOGO PERDE A VALIDADE
QUANDO SAI DA MORADA DO OLHAR
LOGO FICA SALGADA IGUAL O MAR
E O PESO É IGUAL A UM MILHÃO
POIS SÓ SABE O QUE VALE UMA PAIXÃO
QUEM UM DIA SENTIU O QUE ERA AMAR
*
Renato Santos

Mote: Como morrer de saudade Se é de saudade que vivo?

Meu peito está apertado
Por conta de sua ausência
Meus lábios sem tua essência
São essências sem pecado
Sem teu olhar aguçado
Meu viver é sem motivo
Sem ti meu mundo é nocivo
E a lembrança me invade
Como morrer de saudade
Se é de saudade que vivo? 
*
Renato Santos

Soneto Alexandrino

Deixei para viver a vida de um romance
No abismo da loucura que é o coração
Briguei saí no tapa com a ilusão
Que quis tirar de mim você, cada nuance.

Roubei então a cena, fiz um novo lance
Tentei pagar um preço por nova paixão
E ofereci por ti bem mais de um milhão
Só para te pedir apenas outra chance

Mas tudo foi perdido pois você perdida
Em busca de outro amor tinha feito partida
E eu que acabei ficando aqui sozinho.

Mas sei que algum dia voltarás pedindo
Com lágrimas nos olhos, e eu aqui sorrindo
Irei te aceitar com todo meu carinho.
*
Renato Santos

Sentir-se traído

Sentimento de culpa a face ostenta 
O olhar nos encontros se entrega
A desculpa aparece mas não nega
E o peito traído se arrebenta
A vingança no mesmo se alimenta
Vai crescendo e virando uma grande dor
Evolui transformando-se em rancor
E o tempo edifica uma vingança
Pois quem vive sem paz ou confiança
É sujeito a viver sem ter amor.
*
Renato Santos

Mote: Saudade é tudo que fica Daquilo que não ficou.

Viver distante de alguém
É viver pela metade
Viver sentindo saudade
Sem saber dizer de quem
Do lado não ter ninguém
Que te ame ou já amou
Pensa em ti ou já pensou
Lembrança assina e rubrica:
Saudade é tudo que fica
Daquilo que não ficou.

Renato Santos

Mote: De perto eu digo te amo , De longe eu grito saudade.

É como um só coração
Meus olhos perto dos seus
Teus lábios perto dos meus
Provando o mel da ilusão
Sentindo a forte paixão
No horizonte da verdade
Quando a despedida invade
De longe teu nome eu chamo

De perto eu digo te amo ,
De longe eu grito saudade.
*
Renato Santos

Os passos das caminhadas

Não ter na vida noção
É não ter noção da vida
Não chorar na despedida
É chorar sobre o caixão
Viver sem uma paixão
É morrer de mãos atadas
Viver de mãos amarradas
Nas esferas do presente
É sentir eternamente
Os passos das caminhadas.

*
Renato Santos

quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Estes teus olhos pequenos
Encandeiam minha mente
Eu sinto ser diferente
Entre teus braços serenos
Teus beijos possui venenos
Que enfeitiçam minh´alma
Teu olhar é minha calma
E o teu beijo me aquece
Teu sorriso me enlouquece
E tua voz me acalma
*
Renato Santos

Sou do Pajeú das flores Tenho razão de cantar

Sou da terra de Marinho,
Poeta tão genial
Eu sou do berço imortal
Onde a poesia é pinho
Sou o pássaro do ninho
Que canta igual o rimar
Eu digo e posso afirmar
Entre tantos precursores: 
Sou do Pajeú das flores
Tenho razão de cantar!


Eu venho da região
Que poesia é pura meta
Quem não é doido é poeta
E não falta a inspiração
Eu sou do lugar que o chão
Brota poesia em pomar
Qualquer verso que plantar
Já nasce com mil louvores
Sou do Pajeú das flores
Tenho razão de cantar!

Não sou eu nenhum profeta
Mas digo com ousadia
Que ainda vai chegar o dia
Que todo mundo é poeta
Pra completar minha meta
Termino por convidar
Qualquer pessoa que amar
Ou no peito sentir dores
Vá ao Pajeú das flores
Pra ter razão de cantar!
*
Renato Santos

Mote: Sou capaz de pedir pra ficar cego Se eu olhar para o mundo e não te ver

Sou capaz de te dar meu coração
Ou pedir que aceite o meu amor
Arquivar um processo contra a dor
E fazer um contrato pra paixão
Poderão acabar nossa união
Mas eu digo pra ti, possa saber
Bem prefiro mil vezes vir morrer
Pois sem ti a saudade eu me entrego
Sou capaz de pedir pra ficar cego
Se eu olhar para o mundo e não te ver

Lembranças de Drika Santos



No horizonte dos dias caminhando
Na estrada que o tempo arquitetou
Germinou em meu peito o que passou
Lá dos tempos em que eu estava amando
Indo atrás dos meus sonhos é que ando
Toda esquina lembrando o cheiro dela
Seu cabelo tão louros na janela
Me parece utopia, e é verdade.
E se tudo que resta for saudade
Sou feliz por saber que sinto ela.
*
Renato Santos

Ô meu bem se você não quis me amar Por que fez eu te amar pra te esquecer?

Nos teus olhos me perco de paixão
Os teus lábios são puros labirintos
Mas tem cheiro de raros vinhos tintos
E os teus beijos pecados de ilusão
Teu veneno seduz meu coração
E o antídoto está em teu querer
Sem teu beijo até posso vir morrer
Mas não morro sem antes te falar
Ô meu bem se você não quis me amar
Por que fez eu te amar pra te esquecer?
*
Renato Santos

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

A noite é sol escaldante
Para quem não tem amor
É frio em pleno calor
É lua, sem ter amante
É um anel sem diamante
Sem um amor de verdade
Vida sem realidade
Paixão que maltrata a gente
Pior que um amor ausente
É a ausência da saudade

Renato Santos
QUANDO TODO O PASSADO ERA PRESENTE
TU TEIMASTE EM VOLTAR PRO MEU FUTURO
E NEM DEU GARANTIA DE SEGURO
ADENTRANDO EM MEU PEITO ETERNAMENTE
COMO TUDO AO VOLTAR VEM DIFERENTE
TUA BOCA NEM TEM MAIS TANTO MEL
E AO CONTRÁRIO, NASCEU GOSTO DE FÉU
E SÓ VOLTASTES PRA MIM POR UMA APOSTA
QUE NA ESTANTE DO AMOR VOCÊ SÓ POSTA
A LEMBRANÇA DO AMOR COMO UM TROFÉU 


NÃO ENTENDO AINDA O TEU RETORNO
POIS ESTAIS AO MEU LADO ISSO É VERDADE
MAS SÓ TEM OS VESTÍGIOS DE SAUDADE
DE UM AMOR QUE PRA TI SÓ FOI ADORNO
O MEU PEITO TÃO QUENTE, O TEU TÃO MORNO
ESFRIOU NOSSO AMOR, DEU APAGÃO
CAPOTOU NAS ESTRADAS DA ILUSÃO
E A PAIXÃO EXISTENTE FALECEU
NO ENTERRO DO AMOR SOMENTE EU
FUI A VÍTIMA E PERDI MEU CORAÇÃO.
*
Renato Santos

O eu dentro de mim


Dentro de mim o perto é tão distante
Quanto o barulho da lágrima que cai
Ouço no peito um eco... radiante!
Que é o meu amor trancado, e que não sai.

Se embriagando. O amor é a bebida
Que pune a alma com doses de dor
Pra tudo eu vivo, mas não tenho vida

E se tenho vida, vivo, por amor.

E todo sonho morre sem nascer
Viver sem ter alguém não é viver
Sonhar sem existir, -que escuridão!-

Para o abandono, simples: corretivo
Viver sem ter amor, -ser morto vivo-
Te amar mas não te ter, triste ilusão!
*
Renato Santos

Há Paixão, À paixão e a paixão



Olhar sério e sorriso deslumbrante
Mente aberta, saber quase infinito
Com ela o feio torna-se bonito
E o brilho que reflete é um diamante

Curvas perfeitas, séria, e radiante
O seu silêncio mais parece um grito
Seu peito é casa de um grande mito

Ao vislumbrá-la, quem não vira amante?!

Tudo é mutável, seu sorriso é arte
Sem dizer nada sua boca parte
Em rumo ao beijo que espera tudo

Mas nada chega, tudo se transforma
Pois frente a ela, não existe norma
E o mais falante, fica o mais mudo.
*
Renato Santos

Mote: Poderei te esquecer, mas só se um dia Me arrancarem do peito o coração.

Eu pensei que deixando o teu reduto
O meu mundo voltava a ter a calma
Mas teu gosto ficou em minha alma
E não posso esquecer-te um só minuto
Mesmo ao lado de outra estou de luto
Pois por ele não sinto uma paixão
Já teu nome ao lembrar, doce ilusão
É o sussurro que a boca pronuncia:

Poderei te esquecer, mas só se um dia
Me arrancarem do peito o coração.
*
Renato Santos
TODA LÁGRIMA AO CAIR DEIXA A VONTADE
DEMARCANDO A PASSAGEM DO TRAJETO
E A FACE É DO PRANTO O OBJETO
QUE MARCOU UMA ESTRADA DE SAUDADE
SEU SABOR LOGO PERDE A VALIDADE
QUANDO SAI DA MORADA DO OLHAR
LOGO FICA SALGADA IGUAL O MAR
E O PESO É IGUAL A UM MILHÃO
POIS SÓ SABE O QUE VALE UMA PAIXÃO
QUEM UM DIA SENTIU O QUE É AMAR
*

Renato Santos

domingo, 21 de outubro de 2012

Mote: Se o silêncio pudesse me contar O que passa em meu pobre coração


As palavras não falam mais por mim
Os olhares não tem mais tanto brilho
Meu sorriso acabou-se como um filho
Se acaba e nas drogas tem seu fim
Sinto o cheiro do amor, mas acho ruim
Pois o cheiro vem junto da paixão
E a saudade me leva à ilusão
Que me trouxe a dor por te amar
Se o silêncio pudesse me contar
O que passa em meu pobre coração.
*
Renato Santos

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Mote: Nosso amor foi um filme colorido Que queimou na primeira exibição.

Eu pra ter seu amor fiz um romance
Onde eu fui teu ator, tu minha atriz
E no enlace da trama tão feliz
Contemplamos nós dois cada nuance
Vi morrer o meu peito num só lance

Quando enfim eu pedi a tua mão
E você me negou sua paixão
Me deixando de coração partido
Nosso amor foi um filme colorido
Que queimou na primeira exibição.
*
Renato Santos

"Pro caba aguentar um bebo Tem que estar bebo também"

Chega cheio de emoção
Chamando de "meu amigo"
Nunca corre algum perigo
E é o dono da razão
"Você é como um irmão"

-Diz isso como ninguém.
Não sou perfeito também
Mas digo quando percebo:
"Pro caba aguentar um bebo
Tem que estar bebo também"
*
Renato Santos

Tripartição de amarguras

Um poeta disse:

Sofrendo de um mal sozinho
Necessito de um remédio
Minha vida é puro tédio

Necessito de carinho
Meu peito é pequenininho
Mas dá para alguém morar
Sofro de um mal secular
Sem saber o que fazer
Alguém pode me dizer
O que é bom para amar?

Outro respondeu:

Perceba meu caro amigo
Seu mal com o meu se parece
Meu peito também padece
E agora corre perigo
Talvez seja algum castigo
Que o céu mandou para mim
Sofrer de amor é ruim
Mas amor não faz sofrer
Alguém sabe responder
Um consolo para o fim?

Quando um outro poeta disse:

É triste sentir saudade
Quando o peito se apaixona
Não existe Dipirona
Que cure o peito, (ou metade)
É triste sentir vontade
Quando se tem um defeito
Nem é tão bom, nem perfeito
Mas o mal que lhe invade
É um trupicão de saudade
Batendo dentro do peito.
*
Renato Santos

Ambiguidade

O mundo é um livro de porte
Que é ambíguo em toda parte
Pois há beleza na morte
E até feiura na arte
A flor, (símbolo da paixão)

Também enfeita o caixão
E a vida sobe e decai
Humano um ser indefeso
O homem mata e vai preso
E a morte mata e não vai



*

Tão triste a vida da gente
Que se acaba como a flor
Como o perfume do amor
Que pulsa em um peito quente
A morte tão diferente
Leva filho e leva pai
Deixa uma dor que não sai
Mesmo o peito estando ileso
O homem mata e vai preso
E a morte mata e não vai


Renato Santos

Mote: Você pode pedir pra eu me afastar Só não pode obrigar-me a te esquecer.

Peça tudo que esteja ao meu alcance
Peça a lua, as estrelas o espaço,
Ou somente o calor do meu abraço
Que eu posso te dar um bom romance
Se quiser acabar o nosso lance

Meu amor não esqueça de viver
E se lembre de não se esquecer
Nosso amor pode até se acabar
E você pode pedir pra eu me afastar
Só não pode obrigar-me a te esquecer.
*
Renato Santos

Mote: Mas meu bem se você não me amava Pra que fez eu te amar pra te esquecer?

Você foi o meu brilho do luar
O meu sol que raiva todo dia
Seu sorriso era a minha alegria
E a flor mais bonita do pomar
Mas ficou tão salgada quanto o mar

Sua flor começou emurchecer
Vi meu sol em teu brilho escurecer
No momento em que o amor se acabava
Mas meu bem se você não me amava
Pra que fez eu te amar pra te esquecer?
*
Renato Santos

Saudade é tudo que fica Daquilo que não ficou

Amor é um desmantelo
Que revira o nosso peito
Não é mau mas não tem jeito
Feito bola de novelo
Como fazer um apelo

Pra voltar o que passou
Que o tempo ao passar levou
E a distância edifica
Saudade é tudo que fica
Daquilo que não ficou
*
Mote do Poeta Sebastião Siqueira (O BEIJO), poeta e historiador que nos deixou no dia 13.10.2012.
Glosa Renato Santos

É NOS EMBALOS DA VIDA QUE O CORAÇÃO SE ARREBENTA

É nos caminhos errados
Que os corações se apaixonam
Nos olhos que se emocionam
Também existem pecados
Nos beijos que são roubados
Por uma boca sedenta
É perdedor quem não tenta
Dar amor pra ter guarida
É NOS EMBALOS DA VIDA
QUE O CORAÇÃO SE ARREBENTA
*

Renato Santos