domingo, 25 de setembro de 2016

O que posso fazer pra te ganhar Sem perder a amizade que fizemos?

Como posso viver sem ver teu riso
Se teu riso me faz sorrir também
Como posso pensar em outro alguém
Se pensar em você é mais preciso?
O que faço pra ver o meu sorriso
Junto ao teu demonstrando que aprendemos
A sorrir mesmo quando nós perdemos
As vontades na vida de sonhar
E o que posso fazer pra te ganhar
Sem perder a amizade que fizemos?

SOB MEDIDA


Desde a vez que eu a vi num belo dia
Eu confesso! Meu peito te procura
Na essência de sua formosura 
Transformei cada linha de poesia

Seu vestido colado a denuncia
Dá pra ver pelo jeito da cintura
Cada curva é uma estrada de ternura
E o seu corpo é reduto de magia

Seu olhar é a luz do universo
O seu corpo o motivo desse verso
Seu sorriso o encanto e a sedução

Quero muito provar teus beijos calmos
E medir o seu corpo com meus palmos
Pra dizer quanto mede a perfeição.

domingo, 4 de setembro de 2016

As ofensas do Face em indireta
Com certeza bem antes de atingir-me
Te farão desgostosa à oprimir-me,
- É que antes de tudo eu sou poeta!
Sua raiva querida não me afeta.
E as postagens constantes de opressão
São sintomas de falta de paixão
E eu não quero de volta quem magoa,
Decidi ir atrás de outra pessoa
Pois cansei de viver só de ilusão.

Eu sem ter sua boca pra beijar
Sinto o gosto cruel de uma lembrança
Vou perdendo o prazer e a esperança
Sem poder novamente te abraçar
Muito longe de teu divino olhar
O meu mundo entristece e perde a cor
Minha vida é lamento e dissabor
E o meu peito reclama sem melhora
Sem te ter tenho infartos de hora em hora
Que o problema que eu sinto é mal de amor
Eu aceito que tenhas seus queixumes
Que não goste de mim nem um pouquinho
Mas não vou mendigar nenhum carinho.
Dessa forma, é melhor que te acostumes.
Me cansei das intrigas e ciúmes
Se quiser o seu ódio em mim desabe
Implorar o perdão a mim não cabe
Que eu não quero querer quem não me quer
De mim podes pensar o que quiser
Só não saia falando o que não sabe

UMA TARDE CHUVOSA DE DOMINGO


Quero a glória de ter minha família
Junto a mim em meu lar em meio aos risos
Quero a paz de Jesus sendo a vigília
Que traz calma pros peitos indecisos

Peço a Deus que me guarde e me proteja
E me faça ter fé cada vez mais
Que a bíblia ao meu lado sempre esteja
Me guiando aos caminhos mais reais

Quero orar a Jesus pelos perdidos
E por fim, estendendo os meus pedidos
Que essa glória me encha pingo a pingo

Obrigado Senhor eu te agradeço
Por ter tanto e saber que nem mereço
Uma tarde chuvosa de domingo.

Eu vivia um amor puro e sincero
Mas vivi em lugares de pecado
E eu guardei muita coisa do passado
Decidindo recomeçar do zero
Ela disse-me o sim, amor eu quero
Me unir a você, ter ideais
Mas o tempo me expôs cedo demais
E ao saber meu passado de tristeza
Só deixou um anel sobre uma mesa
Deu adeus e se foi, não voltou mais.
Queira o bem de quem quis ver o seu mal
Dê abraços em que lhe fez de bobo
Sê ovelha e pregai o bem ao lobo
E a quem só te foi ruim sê mais legal
É preciso de alguém especial
Que ofereça outra face e diga "crê
Que o mal só traz mal", sabe porquê?
Só podemos colher o que plantar.
Tente ser para alguém que precisar
Tudo o quanto não foram pra você

Mote: "Se te pego eu te mato de desejo Mas também corro o risco de morrer"

Ouvi Zé Adalberto a declamar
E a voz do meu peito gritou rouca
"Minha boca passou por sua boca
Mas passou com vontade de ficar"
Quando eu vi a morena a me olhar
O destino me fez compreender
E igualmente Zé disse eu vou dizer
Pois te ver ao meu lado é o meu ensejo
"Se te pego eu te mato de desejo
Mas também corro o risco de morrer".

SORTE QUE NÃO ERA AMOR


Acordei me sentindo diferente
E no meu braço esquerdo uma dormência
E apesar de minha pouca experiência
Pressenti algum mal na minha frente.

O meu peito pulsava fortemente
Suor frio, palidez, ar em carência
Muitas náuseas, cansaço, abstinência.
Veio a dor, desmaiei. Inconsequente!

O doutor diz pra mim que sou cardíaco
E esse meu coração hipocondríaco
Depois disso ganhou bem mais valor

Eis que acordo depois da quase morte
Eu suspiro e agradeço a minha sorte
Foi somente um infarto, e não amor.

Outro dia eu curti algum soneto
Que fizeste, tão belo e tão sublime.
Mas me vi cometendo um grande crime
Só por causa de orgulho obsoleto.
Vi no seu penteado em meio ao preto
Alguns fios trançados noutra cor
Um dourado lembrando do valor
De um passado entre nós já esquecido
"Eu lamento na vida não ter sido
A primeira ilusão do teu amor"

É um fato que nós nos afastamos
E eu lamento demais que seja assim
Mas não quero que lembres mais de mim
Para não recordar que nos amamos
Nosso tempo foi pouco, mas passamos
Por minutos repletos de ilusão
Eu querendo te dar minha paixão
Mas você só provou ser boa atriz
Aprendi que jamais será feliz
Quem fizer o que manda o coração

Hoje em dia eu nem ganho seu bom dia
Você passa por mim nem sequer fala
Mas se pensa meu bem que assim me abala
Não me ocupo com mera hipocrisia.
Já não curte ou comenta uma poesia
E no meu Facebook é figurante
Para não parecer deselegante
Não te excluo e você não me bloqueia
E apesar de fingir que não me odeia
Não és mais nem amiga e nem amante.

Julho de 2011

Você é um autor independente
Seja dono de si, lute e avance
Não fraqueje, não tema, vá, não canse...
Que eu aposto em você peito valente
Não inveje outro alguém, mas certamente
Se inspire no bom pra fazer bem.
E se acaso pensar muito em alguém
Pare e veja se vale mesmo a pena
Que é doído demais rever a cena
De um peito vazio e sem ninguém

MULTI-VERSO


No altar sideral dos beijos dela
O solar de seu corpo me sistema
E na galáxia dos versos de um poema
Só há vida se a vida for com ela.

No imenso infinito o olhar estrela
Toda a força que tem seu teorema
Ao seu lado eu não vejo um só problema
Moça pura, elegante, meiga e bela.

No reflexo cadente de um sorriso
Tem poder de levar ao paraíso
Pois seu brilho é maior que a própria lua

Três aspectos em ti fazem meu verso:
Minha vida, meu sol, meu universo
Se eu morrer por amor a culpa é sua

Processo do amor

APRENDI DESGOSTAR DE QUEM GOSTEI
ESQUECER NÃO É BOM MAS FOI PRECISO
QUE É DIFÍCIL DEMAIS VER SEU SORRISO
SEM PODER IR BEIJAR QUEM JÁ BEIJEI
NÃO PRECISO INFRINGIR NENHUMA LEI
PARA ENFIM ARQUIVAR NOSSA PAIXÃO
QUE O AMOR QUANDO PARTE O CORAÇÃO
NÃO SE PODE INSISTIR NO AMOR PARTIDO
E O PROCESSO DO AMOR QUANDO É VENCIDO
NÃO HÁ BRECHAS NA LEI PRA APELAÇÃO

É SÓ DELA ESSE PEITO DE POETA

O meu peito palpita de emoção
Quando a vejo curtir minhas postagens
O meu sonho é ter ela entre as imagens
Sendo a dona da minha inspiração.
Apesar de ser meu, meu coração
É mais dela, pois ela me completa
Um anel em seu dedo é minha meta
Seu sorriso compõe meus universos
Todas tem um pedaço dos meus versos
Mas é dela esse peito de poeta.

Beijo a face dos versos delirantes
Acenando aos desejos mais vibrantes
Me entregando aos caprichos de um passado
Nem a morte põe fim em quem amar
Sempre fica um soneto pra provar
Quanto é grande um poeta apaixonado.


Renato Santos

SONETO DE SENSUALIDADE


Me debruço nos braços de uma rima
Percorrendo o seu corpo em minha meta
Muitas vezes por baixo, outras por cima
Procurando sua porta mais secreta.

Eis que surge o prazer e aumenta o clima
Os sussurros na mente se projeta,
E o prazer pouco a pouco se aproxima
Nos mais férteis desejos de um poeta.

O desejo conduz à sedução
Com seu corpo entre os dedos de minha mão
E o calor no esplendor das digitais

Quando atinjo o seu ponto crucial,
Chega o clímax e o ponto principal:
O soneto acabou, não digo mais.

Veja só que ironia grandiosa
Se te abraço em teus braços me inflamo
E esse amor que me enche em ti derramo
Encharcando tua pele glamorosa.
Tua boca macia e tão sedosa,
Enlouqueço de tanta ansiedade
Tanta guerra no mundo, por piedade
Só compare, e avalie os teus regaços.
Homens-bomba explodindo em mil pedaços
E o meu peito explodindo de saudade.




Sou o mais talentoso arquiteto
Em matéria de amar e querer bem
Sou poeta e amante de quem tem
O sorriso e olhar puro e discreto
Sou apenas mais um que tem projeto
De poder cortejar sua paixão
Que um poeta só ganha inspiração
Quando tem uma amada do seu lado
O meu sonho é ficar qualificado 
Pra ganhar o Nobel de tua mão


Renato Santos

o poeta também tem coração

Por favor me escute alguns momentos
Que eu preciso pedir alguns favores
Se um dia deixar-me em meio às dores
Que devolvas pra mim meus sentimentos
Não me guarde rancores nem lamentos
Que me oferte 1% de perdão
Mas se fores me dar humilhação
Cada um só transmite o que se tem
E antes de me deixar se lembre bem
Que o poeta também tem coração

Mote: "Ainda guardo as suas digitais Que ficaram aqui no meu lençol".

No meu quarto o seu cheiro perpetua
Minha cama ainda guarda o seu calor
E os meus lábios recordam do sabor
Da leveza que tem tua pele nua
No cabide do canto continua
Pendurado o seu lindo cachecol
E um brinco em formato de um bemol
Que ficou pra você voltar atrás
"Ainda guardo as suas digitais
Que ficaram aqui no meu lençol".

Um verso no mês de agosto

Nosso amor que foi puro e verdadeiro
Hoje em dia não tem o mesmo tato
Tu passaste a ser só mais um contato
Da agenda esquecida de um ficheiro.
Já não faço questão de ser primeiro
A poder te ofertar um parabéns
Pois o tempo cruel nos fez reféns
Quem se cansa algum dia enfim esquece
E você pode ter tudo, mas parece
Que o amor que eu te dava já não tens

Renato Santos,
João Pessoa, 02/08/16