terça-feira, 18 de outubro de 2016

PUERÍCIA




Visitei o recanto da memória
Que permite lembrar da nossa vida
Vi a rua da infância tão querida
Colorir um passado em minha história


Pude ver minha alma dividida
Na lição que não fiz, na palmatória...
E a criança que fui cheia de glória
A andar com a cabeça sempre erguida.


Ah! Que tempos tão belos, tão saudosos.
Dos amigos fiéis e fabulosos
Que a saudade guardou como lembrança


O presente de adulto é complicado
E até hoje eu me vejo no passado
Porque nunca deixei de ser criança.


Renato Santos


Ao notar que encontrei outra mulher

Quando eu superar sua partida
E tentar esquecer as fantasias
Quando enfim te excluir das poesias
Ejetando você da minha vida
Vou tentar pôr remédio na ferida
Me encontrar noutros braços com mister
Aceitar o que a vida me trouxer
E se acaso te ver ali do lado
Você vai ter seu sangue congelado
Ao notar que encontrei outra mulher


"Vivo triste, sozinho, abandonado Numa casa feliz com tanta gente".

Um rabisco de um verso a terminar
Numa xícara um café pela metade
E o desenho completo da saudade
Estampando a visão do meu olhar
O melhor disso tudo é escutar
No meu rádio -esse amigo confidente
Uma moda que deixa mais carente,
A canção dOs Nonatos: "Feito Errado".
"Vivo triste, sozinho, abandonado
Numa casa feliz com tanta gente".

 
Renato Santos
Mote de Laires Fernandes

"Se recito o que faço é por que amo Ser mais um aliado a poesia".

Na mais doce e suave inspiração
Vou pegando carona a qualquer custo
Que o poema de fato pra ser justo
Tem que vir dos umbrais do coração
Quando sinto os sintomas da paixão
Me liberto da cela da agonia
E os poemas são cartas de alforria
Libertando as paixões por quem declamo
"Se recito o que faço é por que amo
Ser mais um aliado a poesia".


domingo, 16 de outubro de 2016

DUAS LUAS


(Fotografia retirada do "google imagens")
Vi a lua no céu fazendo drama E na cama do quarto a mesma cena Outra lua deitada em minha cama Com a pureza do corpo em cor morena De repente ouço algo, ela me chama Emudeço ao notar tão linda cena A beleza do astro se derrama Sobre as curvas do corpo de Helena. Eu te deixo um convite pra voltar Que a saudade é difícil controlar Quando a gente se acha nas poesias Se a resposta for não ao meu convite A janela entreaberta me permite Te encontrar novamente em trinta dias Renato Santos