domingo, 21 de maio de 2017

Falta um pouco de senso de perdão


Vejo muitos dizendo glória a Deus
Se passando por santo em santa data
Mas na primeira chance é quem mais mata
Com falácias escrúpulas um dos seus.
Do contrário eu já vi muitos ateus
Com o gesto mais nobre e mais faceiro
Quem afirma ter Cristo o tempo inteiro
Quando avista um pedinte esconde a mão
Falta um pouco de senso de perdão
No coração do povo brasileiro

"Perdoais aos que vos tem ofendido"
Foi Jesus quem deixou o ensinamento
Mas eu vejo a vingança e o argumento
De que o ódio com ódio é combatido.
Vejo muitos julgando por bandido
Quem errou em um ato traiçoeiro
Quem aponta o seu dedo a um companheiro
Vai na igreja depois pedir benção
Falta um pouco de senso de perdão
No coração do povo brasileiro

Quem assiste as misérias na TV
Acredita que sabe argumentar
Qualquer fato, pois tem um celular
Um Ipad, um Tablet ou um PC
Pra poder se esconder sem dar clichê
E dizer o que quer sem ser notado
É bem fácil falar por um teclado
Eu duvido de fato é ir pra praça
Tá faltando educar a nossa massa
Que se encontra em complexo alienado

Basta um fato ocorrer que aparecem
Doutorandos mostrando opinião
Muitos críticos, teóricos... só que não!
A verdade é que a lei poucos conhecem.
Sem formação nenhuma logo tecem
comentários, ideias e argumentos
Mas jamais se privaram de momentos
De uma tarde completa de leitura
Falta surra de cinta e de cultura
Nos 'pinhaços' de muitos elementos.

Renato Santos

terça-feira, 18 de outubro de 2016

PUERÍCIA




Visitei o recanto da memória
Que permite lembrar da nossa vida
Vi a rua da infância tão querida
Colorir um passado em minha história


Pude ver minha alma dividida
Na lição que não fiz, na palmatória...
E a criança que fui cheia de glória
A andar com a cabeça sempre erguida.


Ah! Que tempos tão belos, tão saudosos.
Dos amigos fiéis e fabulosos
Que a saudade guardou como lembrança


O presente de adulto é complicado
E até hoje eu me vejo no passado
Porque nunca deixei de ser criança.


Renato Santos


Ao notar que encontrei outra mulher

Quando eu superar sua partida
E tentar esquecer as fantasias
Quando enfim te excluir das poesias
Ejetando você da minha vida
Vou tentar pôr remédio na ferida
Me encontrar noutros braços com mister
Aceitar o que a vida me trouxer
E se acaso te ver ali do lado
Você vai ter seu sangue congelado
Ao notar que encontrei outra mulher


"Vivo triste, sozinho, abandonado Numa casa feliz com tanta gente".

Um rabisco de um verso a terminar
Numa xícara um café pela metade
E o desenho completo da saudade
Estampando a visão do meu olhar
O melhor disso tudo é escutar
No meu rádio -esse amigo confidente
Uma moda que deixa mais carente,
A canção dOs Nonatos: "Feito Errado".
"Vivo triste, sozinho, abandonado
Numa casa feliz com tanta gente".

 
Renato Santos
Mote de Laires Fernandes

"Se recito o que faço é por que amo Ser mais um aliado a poesia".

Na mais doce e suave inspiração
Vou pegando carona a qualquer custo
Que o poema de fato pra ser justo
Tem que vir dos umbrais do coração
Quando sinto os sintomas da paixão
Me liberto da cela da agonia
E os poemas são cartas de alforria
Libertando as paixões por quem declamo
"Se recito o que faço é por que amo
Ser mais um aliado a poesia".


domingo, 16 de outubro de 2016

DUAS LUAS


(Fotografia retirada do "google imagens")
Vi a lua no céu fazendo drama E na cama do quarto a mesma cena Outra lua deitada em minha cama Com a pureza do corpo em cor morena De repente ouço algo, ela me chama Emudeço ao notar tão linda cena A beleza do astro se derrama Sobre as curvas do corpo de Helena. Eu te deixo um convite pra voltar Que a saudade é difícil controlar Quando a gente se acha nas poesias Se a resposta for não ao meu convite A janela entreaberta me permite Te encontrar novamente em trinta dias Renato Santos

domingo, 25 de setembro de 2016

O que posso fazer pra te ganhar Sem perder a amizade que fizemos?

Como posso viver sem ver teu riso
Se teu riso me faz sorrir também
Como posso pensar em outro alguém
Se pensar em você é mais preciso?
O que faço pra ver o meu sorriso
Junto ao teu demonstrando que aprendemos
A sorrir mesmo quando nós perdemos
As vontades na vida de sonhar
E o que posso fazer pra te ganhar
Sem perder a amizade que fizemos?

SOB MEDIDA


Desde a vez que eu a vi num belo dia
Eu confesso! Meu peito te procura
Na essência de sua formosura 
Transformei cada linha de poesia

Seu vestido colado a denuncia
Dá pra ver pelo jeito da cintura
Cada curva é uma estrada de ternura
E o seu corpo é reduto de magia

Seu olhar é a luz do universo
O seu corpo o motivo desse verso
Seu sorriso o encanto e a sedução

Quero muito provar teus beijos calmos
E medir o seu corpo com meus palmos
Pra dizer quanto mede a perfeição.

domingo, 4 de setembro de 2016

As ofensas do Face em indireta
Com certeza bem antes de atingir-me
Te farão desgostosa à oprimir-me,
- É que antes de tudo eu sou poeta!
Sua raiva querida não me afeta.
E as postagens constantes de opressão
São sintomas de falta de paixão
E eu não quero de volta quem magoa,
Decidi ir atrás de outra pessoa
Pois cansei de viver só de ilusão.

Eu sem ter sua boca pra beijar
Sinto o gosto cruel de uma lembrança
Vou perdendo o prazer e a esperança
Sem poder novamente te abraçar
Muito longe de teu divino olhar
O meu mundo entristece e perde a cor
Minha vida é lamento e dissabor
E o meu peito reclama sem melhora
Sem te ter tenho infartos de hora em hora
Que o problema que eu sinto é mal de amor