E na bebida busco aperitivo
Viver eu vivo, mas não vivo bem
Sem ter ninguém eu sou mais primitivo
Que um morto vivo, sou um zé ninguém
E vivo além pois vivo na cachaça
Se tudo passa, passa então ressaca
Que a noite opaca foi de muita graça
Bebendo a graça vou sair de maca
E como herança fica o corpo mole
Dor de cabeça, mas de gole em gole
Vou saciando o vazio obscuro
E fico bêbado meio embriagado
Vendo o presente se tornar passado
E meu passado vai ficando escuro.
*
Renato Santos
Viver eu vivo, mas não vivo bem
Sem ter ninguém eu sou mais primitivo
Que um morto vivo, sou um zé ninguém
E vivo além pois vivo na cachaça
Se tudo passa, passa então ressaca
Que a noite opaca foi de muita graça
Bebendo a graça vou sair de maca
E como herança fica o corpo mole
Dor de cabeça, mas de gole em gole
Vou saciando o vazio obscuro
E fico bêbado meio embriagado
Vendo o presente se tornar passado
E meu passado vai ficando escuro.
*
Renato Santos
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