Surgiu do meio do nada
Quem tudo trouxe pra mim
Presente da minha estrada
E o passado do meu fim
Quem tudo trouxe pra mim
Presente da minha estrada
E o passado do meu fim
*
Saudade é um vento distante
que toca o corpo da gente
Quando menos se espera
Ela chega de repente
Batendo a porta do peito
Deixando tudo carente.
que toca o corpo da gente
Quando menos se espera
Ela chega de repente
Batendo a porta do peito
Deixando tudo carente.
*
A vida do solitário
Solitária também é
Sem ter um amor do lado
Não há modo, meio ou fé
Se me ausento do sertão
Pra trazer inspiração
Só voltando a São José.
Solitária também é
Sem ter um amor do lado
Não há modo, meio ou fé
Se me ausento do sertão
Pra trazer inspiração
Só voltando a São José.
*
Saudade é uma linda abelha
Que faz seu mel devagar
Busca longe inspiração
E ao encontrar tal lugar
Faz seu enxame presente
Pousa no peito da gente
E nunca mais quer voar.
Que faz seu mel devagar
Busca longe inspiração
E ao encontrar tal lugar
Faz seu enxame presente
Pousa no peito da gente
E nunca mais quer voar.
*
Quem desenhou a distância
Não sabe o que é sentir medo
Deve pensar que a estrada
Seria só um brinquedo
E nesse enredo eu aprendo
Nunca vi ninguém roendo
Que não revele um segredo
Não sabe o que é sentir medo
Deve pensar que a estrada
Seria só um brinquedo
E nesse enredo eu aprendo
Nunca vi ninguém roendo
Que não revele um segredo
*
Que deixa o peito carente
Traz a distância pra perto
Quando chega fica ausente
E dá vida para a saudade
Matar o peito da gente
Renato Santos
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