Sou do berço imortal da poesia
Meu repente produz a flor mais pura
Tem o bote da cobra caninana
Da garapa extraída da caiana
O meu verso é o mel da rapadura
Sou veneno que mata e produz cura
Sou ardência de um gole de pitu
Sou o mel adoçado de uruçu
No improviso que faz minha poesia
São José do Egito é minha guia
Sou do berço imortal do Pajeu
Renato Santos
Nenhum comentário:
Postar um comentário