E para aqueles que estavam distantes, os que dançavam eram loucos, mas os que estavam distantes não podiam ouvir a música.
domingo, 26 de julho de 2015
SONETO DE DOR
A saudade até hoje me tortura
E eu mendigo um pedaço de carinho
Castigando o meu ser de forma dura
Por amores deixados no caminho
Sei que em taças de dor não acho cura
Mesmo assim eu afogo o ego em vinho
E essa dose de pranto e amargura
Vai rasgando o meu peito feito espinho
Mas sem ter um destino ou existência
Vou tomando esses goles de carência
E buscando na dor me embriagar
Vou nos braços da minha solidão
Encontrar um vestígio de paixão
E um soneto de dor pra declamar
Renato Santos
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