Passarinho, a cantiga mais modesta
Que existe nos campos do sertão
Mas se é preso nas grades do alçaprão
Seu cantar é de dor, não de seresta
Porque é violeiro da floresta
Mas caiu na arapuca de um viveiro
Era livre e agora é prisioneiro
E a gaiola é que passa a ser seu ninho
Toda vez que se prende um passarinho
Diminui na floresta um seresteiro
Glosa Renato Santos
Mote: Felizardo Moura
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