No castanho envolvente de um olhar
Encontrei proteínas de improviso
No detalhe marcante de um sorriso
Vi um verso querendo se expressar
Sem espaços no peito para amar
O silêncio invadiu meus pensamentos
Eu não soube entender meus sentimentos
E o castanho do olhar perdeu efeito
O vazio batendo no meu peito
E a saudade matando a passos lentos
Renato Santos
E para aqueles que estavam distantes, os que dançavam eram loucos, mas os que estavam distantes não podiam ouvir a música.
domingo, 26 de julho de 2015
Já depois de amar por um milênio
E por mesmo período estar à esmo
Se ganhei um amor foi de mim mesmo
Mas não pude viver como um boêmio
São mil anos de amor, mas como prêmio
Meu viver solitário é só lamentos
Vez por outra eu indago os argumentos
E escuto o silêncio insatisfeito
O vazio batendo no meu peito
E a saudade matando a passos lentos
Renato Santos
E por mesmo período estar à esmo
Se ganhei um amor foi de mim mesmo
Mas não pude viver como um boêmio
São mil anos de amor, mas como prêmio
Meu viver solitário é só lamentos
Vez por outra eu indago os argumentos
E escuto o silêncio insatisfeito
O vazio batendo no meu peito
E a saudade matando a passos lentos
Renato Santos
SONETO DE DOR
A saudade até hoje me tortura
E eu mendigo um pedaço de carinho
Castigando o meu ser de forma dura
Por amores deixados no caminho
Sei que em taças de dor não acho cura
Mesmo assim eu afogo o ego em vinho
E essa dose de pranto e amargura
Vai rasgando o meu peito feito espinho
Mas sem ter um destino ou existência
Vou tomando esses goles de carência
E buscando na dor me embriagar
Vou nos braços da minha solidão
Encontrar um vestígio de paixão
E um soneto de dor pra declamar
Renato Santos
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