segunda-feira, 7 de junho de 2010


Ciúme

É como a foice da morte
Cortando a alma do amor
Trás desconfiança e dor
Sendo um sentimento forte

Quando chega acaba a sorte
Deixando apenas pavor
Matando qualquer valor
É uma faca sem corte

Palavra que tudo faz
Mata sonhos geniais
Acaba qualquer paixão

É coisa ruim é maldade
Parceira da vaidade
Destrói qualquer coração


Renato Santos
1ª Dívida

Numa sexta chegando eu meu leito
Uma mera lembrança fez retrato

O primeiro ciúme foi relato

De uma conta aberta em meu peito


Uma dívida feita de tal jeito

Sem temer sentimento tão barato

Não há ouro que finde esse contrato

Ou retire de mim tal preconceito


Dia quatro de Junho foi a noite

Um chicote em meu corpo fez açoite

Me deixando aberta uma ferida


Minha vida não tem nenhum valor

Se arrancarem de mim o nosso amor

Eu prefiro perder a minha vida.


Renato Santos

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