segunda-feira, 28 de março de 2011

Delírios

Quantas meras lembranças corroendo
Que atacam feroz meu pobre peito
Já tentei esquecer mas não tem jeito
E este peito sem jeito está doendo

O licor da saudade estou bebendo
Para embriagar este defeito
A ressaca que tenho é o proveito
De uma dor que acabou me enlouquecendo

Mesmo louco a lembrança está ativa
Minha mente tornou-se compulsiva
Atacando de vez minha razão

Psicose anestésica saudade
Os delírios que tenho na verdade
São apenas delírios de paixão

Renato Santos

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