quarta-feira, 14 de novembro de 2012

O eu dentro de mim


Dentro de mim o perto é tão distante
Quanto o barulho da lágrima que cai
Ouço no peito um eco... radiante!
Que é o meu amor trancado, e que não sai.

Se embriagando. O amor é a bebida
Que pune a alma com doses de dor
Pra tudo eu vivo, mas não tenho vida

E se tenho vida, vivo, por amor.

E todo sonho morre sem nascer
Viver sem ter alguém não é viver
Sonhar sem existir, -que escuridão!-

Para o abandono, simples: corretivo
Viver sem ter amor, -ser morto vivo-
Te amar mas não te ter, triste ilusão!
*
Renato Santos

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