segunda-feira, 17 de agosto de 2015

TEMPERO DA MÃO ERRADA

A mulher que amei me iludiu
Aceitou todas juras que lhe fiz
Mas as juras cruéis dessa infeliz
Pouco a pouco o meu peito destruiu

Quando enfim descobri que ela mentiu
Eu tentei não querer o amor que eu quis
Mas semente de amor cria raiz
E a raiz ao meu peito consumiu

Consumido da fonte do desgosto
A tristeza é o semblante do meu rosto
Sem jamais esquecer quem me esqueceu

Minhas lágrimas me afetam desse tanto
Quem tentou dar tempero pro meu pranto
Acabou só salgando o choro meu

Renato Santos

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