sábado, 17 de julho de 2010

Soneto da Vida


Como uma vida inteira debruçada
Que não revela nem mágoa nem furor
Em cada beijo relembro o teu amor
De uma lembrança tão antes relembrada

Essa alegria que surge iluminada
Em teu semblante tão manso de louvor
Revela a face perfeita em tua cor
Que em meu peito com brando fez morada

Te dou meu ar, minha vida meu destino.
Acendo à chama e aprendo em teu ensino
Pois já não vivo sem ti, sem tua prece.

Meu coração que paralisado pula
É meu amor que por ti nunca se anula
Por que uma aranha invisível é quem o tece.

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