sábado, 17 de julho de 2010

Pintura do tempo

Como é vasto o céu das amplidões
Não há sol que consiga iluminar
De que importa chegar a algum lugar?
Surgem vácuos sem ter povoações.
Concentrando-se ao ar hesitações
Anoitece e o luar vem modelado
O vasio do espírito indomável
Conta história de hereditariedade
Um pincel de lembrança é a saudade
De quem vive a imagem do passado.





O
cavalo assassino causa espanto
Vem do sul para o norte em quatro ventos
Refletindo em meros pensamentos
Cantaria eu morto o próprio canto
Retardado em silêncio calo ao pranto
Pela força de ver configurado
Cheira à morte um jardim abandonado
Emudeço sem ter capacidade
Um pincel de lembrança é a saudade
De quem vive a imagem do passado.

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