sábado, 5 de novembro de 2011

(Foto extraída do google)
 
Com pensamento na mente
Me inspiro e faço poesia
Com um pouco de magia
Eu faço qualquer repente
Faço até o diferente
Com a madeira mais pura
Desenho qualquer figura
Na lasca da goiabeira
Com ferramenta e madeira
Eu faço xilogravura.

Sem precisar de dinheiro
De um cordel a capa eu faço
Com uma faca de aço
Nas matas sou um guerreiro
Com um pé de marmeleiro
Corto o pau faço a mistura
Adiciono uma tinta escura
Tingindo a madeira inteira
Com ferramenta e madeira
Eu faço xilogravura.

Pitu, açúcar, limão
Eu faço caipirinha
Arroz, feijão e galinha
Eu faço uma refeição.
Com uma arma na mão
Eu faço qualquer loucura
Martelo, faca e moldura
Faço uma obra faceira
Com ferramenta e madeira
Eu faço xilogravura.

Sem precisão de roubar
Trabalho pro meu sustento
Com lápis na mão invento
Poesias pra declamar
Só paro se terminar
De forma pura e segura
Depois eu faço a pintura
E vendo no “mêi” da feira
Com ferramenta e madeira
Eu faço xilogravura.



Glosa: Renato Santos
Mote?

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