domingo, 5 de janeiro de 2014

Não há borrachas



Derrame os prantos, falsos, incolores
Desenhe a mágoa pintando teu peito
E se possível arrume algum jeito
De deletar do peito todas dores

Apague logo todos os amores
Delete o amor que dei-te (tão perfeito)
Que por ventura tu não tens direito
De minha boca sentir mais sabores

Se for possível esqueça que existo
E não insista tanto quanto insisto
Engula todas decisões malditas

Não toque nada que relembre nós
Por mentir tanto viverás tão sós
Não há borrachas pra palavras ditas

Renato Santos

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