sexta-feira, 13 de setembro de 2013

Sou do berço imortal da poesia

Meu repente produz a flor mais pura
Tem o bote da cobra caninana
Da garapa extraída da caiana
O meu verso é o mel da rapadura
Sou veneno que mata e produz cura
Sou ardência de um gole de pitu
Sou o mel adoçado de uruçu
No improviso que faz minha poesia
São José do Egito é minha guia
Sou do berço imortal do Pajeu

Renato Santos

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